domingo, 30 de maio de 2010
formas aladas
quarta-feira, 26 de maio de 2010
ir
domingo, 23 de maio de 2010
ai como eu gostava de ir à Argentina
"el secreto de sus ojos" sabe a whisky velho, saboreei-o como imagino que saboreamos um whisky velho, dos suaves na garganta, e lembro de uma frase que ouvi algures " a angústia faz-me estar atento" a questão do objecto da atenção pode, no entanto, ser dúbia, estar atento a quê? por ter deixado escapar a ocasião, por não ter estado atento Espósito perde o que queria, por desejo ou vontade de verdade, mas essa perda não a vê ele apenas como um acontecimento exterior mas como uma condição interior de perdedor, a angústia de Espósito engana-se no objecto ao qual devia dar atenção, ao esconjurá-la contra si, causa nos outros o vazio que sente. é demasiado psicologista? talvez, mas ajusta-se. na língua espanhola diz-se ojos. seca na garganta, um whisky por favor, vamos contar uma história de um amor que espera 25 anos, não, a história do botão numa blusa branca, um botão solto por acaso, ou por gesto louco, deixando o decote aberto ao olhar, podemos esconder tudo menos a paixão, essa, tendenciosa, acaba por nos trair. está bem assim, quando falamos de segredos temos de ter muito cuidado não vá levantar-se do nada a nossa maniazinha de tudo saber e ficar mesmo sem saber nada.sexta-feira, 21 de maio de 2010
a banhos

na tv uma reportagem sobre o calor e a praia, agora que a liga acabou (não, não são essas ligas! essas continuam), fala-se do calor.e se as pessoas vão à praia ou não, afinal isso faz toda a diferença, o estado do tempo é um assunto de conversa engraçado, serve quando temos raríssima ou nenhuma coisita de jeito para falar e isso aborrece-nos, mas é uma boa forma de observarmos as pessoas. exemplo:
os que falam do tempo como um desabafo emocionado:
-ai que calooor!
ou os que o situam geográficamente
- é na europa toda!
ou os que informam da graduação e juntam o juízito de valor:
- Tão 34º!!!! isto não é normal!!!
os que são históricos:
-lembro-me que no ano passado por esta altura...
ou práticos;
-bora beber umas bejecas...
filosóficos ou apocalípticos
- assim não sei onde vamos parar...(dentro de água possivelmente, embora não seja isso que querem dizer, falam do apocalipse da secura que é um problema grosso e de difícil digestão, adiante)
os saudositas:
quando era piqueno não havia estes calores...
ou os reivindicativos:
assim não há condições de trabalho, quando é que estes inergúmenos abrem os cordões à bolsa e instalam o piiiiii do ar condicionado?
e este post não serve para nada mesmo mas fica-se com o mar e pronto, bem, assim mesmo, talvez, sorry lá, é mesmo do calor, a propósito não falei do casamento entre pessoas do mesmo sexo, é natural, depois da coisa feita, da lei aceite,e ainda bem, uf,não há mais nada para falar.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
a meu favor

sábado, 15 de maio de 2010
Razões de estado e outras
Depois de uma semana atribulada de festas futebolísticas e beatíficas, veio o déficit em forma de bicho papão, o capital , as oscilações da bolsa, o preço da moeda europeia, a competitividade do mercado. Pelas ruas as palavras do papa ainda ecoavam, o pai que perdoa e acredita, o pai que ensina a esperar. Haverá uma razão de estado para esta sequência? O Papa, o pai e o Homem de Estado, (santíssima trindade) o mesmo pai que alerta para a dissolução dos costumes (como se estes não sofressem constantes mudanças) e com a sagrada emenda do casamento indissolúvel entre um homem e uma mulher, esquecendo um milhão de pessoas em Portugal que declaram amar pessoas do mesmo sexo, essas, contra a evidência do número (argumento de credibilidade para muitos) são julgadas como responsáveis por essa "dissolução de costumes" e estão indubitavelmente enganadas. Alguém aqui está enganado. que argumentos reais tem o papa a dar? que exemplos?que factos históricos para demonstrar a sua verdade? A constante utilização de conotações morais para palavras como "dissolução" quando estas são descritivas de factos, não revelará uma forma ideológica e manipuladora de as utilizar? Será que de tudo isto se salva uma lógica? é muito mais fácil e reconfortante acreditar no milagre de Fátima, ou acreditar em alguém culto e erudito que acredita no milagre de Fátima, se tantos cultos e eruditos acreditam deve ser verdade ( mesmo que seja uma grande mentira) do que compreender a bolsa, as variações da taxa de juro, a vizinha que vive com uma mulher e quer casar com ela. a crise dos mercados, tudo isto é moderno demais, não entra bem, é estranho, é uma moda, passa.domingo, 9 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
domingas
quarta-feira, 5 de maio de 2010
a geração de 60
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