quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

auschwitz


A Rússia é um país autoritário e musculado, eufemismos de tirânico, mas foi a Rússia, sobretudo a URSS, que bateu a Alemanha nazi, à custa do sacrifício de 20 milhões de russos (os mais massacrados da história da II Guerra). Pretender que isso não existiu é mau. Sermos tão amiguinhos dos alemães que nos cobram mundos e fundos pela dívida quando a deles, depois da quantidade de inocentes assassinados, ficou por saldar, é injusto. A Europa pagou. Excluir a Rússia, que libertou Auschwitz, das comemorações dos 70 anos da sua libertação é como comemorar o 25 de Abril sem os capitães. É dar um pontapé nas costas da história. Não fica bem. É ingratidão. Continuamos sem ter aprendido nada, as imagens horrendas não são suficientes para unir os povos.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Charlie Hebdo


Oliver Jaffers

O que temos agora no Ocidente são assassinos que sob o pretexto religioso têm cobertura mediática, trata-se de gente que assassinaria a troco de nada, deviam ter sido postos a coleira e malga de água e não perder mais palavras.