hoje debaixo da noite e da Lua aguardei que uns tipos com joalheiras, cotoveleiras e luvas grossas executassem uma estranha dança do lixo, num minuto, abriram, desengataram, arrastaram, esvaziaram, voltaram a pôr no lugar e voltaram a engatar quatro caixotes. Os movimentos dos dois sincronizados e largos, ora violentos ora não, não violentos, precisos, desenlaçavam bem à minha frente toda a superioridade ocidental: arte e eficácia. apertei a mão queimada para, caramba, reconsiderar no que estava a ver, concedo à claridade da noite as mais fantásticas visões.
4 comentários:
:) Fantástico, sim! Já vi exactamente o mesmo, embora de manhã bem cedo. Também fiquei especada a admirar as maravilhas da técnica e da humanidade.
De noite, nunca observei, mas imagino. Deve ser ainda mais surpreendente.
Um belo apontamento teu!
O que tu andas a ver, eu não me lembraria.
bilal( esco :)
~
Ana Paula: Nunca tinha visto, é de facto isso, uma maravilha de técnica e humanidade. Boa semana!
g: não há meio de não ver, surge de repente e apanha-nos, e nem é preciso bilhete!
~pi:também!
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