Sob o signo do azul, assim poderia descrever este lugar, e se as sensações são tão azuis mesmo, cobalto, marítimo, turquesa. sobrepõem-se ao grito agudo das falésias. neste sol, em formato mica, resplandecente, oiço o piar das cegonhas e desço até ao mar por uma escada de corda. é meu o mar. disse-o em voz alta. ainda assim não acordei os tritões meio indolentes do fundo. os adamastores comiam filetes brancos de peixe aranha na tasca e partiam em barcos sob a espuma concertada da maré. dá-se o mar e toma-se, continuei, as palavras esconjuraram o que é perfeito sem elas.
6 comentários:
Lindas fotos*
Ah! O mar - gostaria de mergulhar em suas águas e que meu amado visse em meus olhos, o azul do mar..
Abraços,
Lu
Belíssimo texto e belíssimas fotos, via. E o mar, felizmente, está sempre ao alcance da vontade. E quando não é presença física, é tal a impressão que deixa, que todos os sentidos o reconstituem e materializam.
Um abraço e continuação de bons momentos.
gosto :)
querida via, foi o possível, mas lá está (http://bibliofiliaentreparentesis.blogspot.com/) em resposta ao teu desafio e com a devida ressalva.
Abraço Maiúsculo!
Afazeres mais para o verde não me tem permitido a presença neste já habitual cantinho, mas heis que este azul de imagem e texto, me fez ter saudade desse mar tão lindo quanto irrequieto.
bj
tenho saudades do cheiro do mar. de molhar os pés e fechar os olhos enquanto o sol me bate no rosto.
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