Uma obra invejável e um dos poucos que ousou encenar os grandes textos. Espero que deixe seguidores. A última encenação que vi dele foi Eugene O'Neill, Electra.
A sua presença era Discreta, quase invisível mas a actividade do Teatro de Almada, pela sua mão, tornou-se um destino obrigatório para amantes de teatro. Apesar de arte efémera, o teatro enriquece a memória colectiva e oxigena a nossa respiração. Arte do tempo e dos homens de carne e osso.
Não me esqueço de que devo ao Festival de Teatro de Almada a peça mais impressionante que vi até hoje: Brecht, pelo Berliner Ensemble. A peça chamava-se "A Resistível ascensão de Arturo Ui" e a encenação era de Heiner Muller. Sei que nesse momento tive o privilégio de assistir a uma obra-prima e, digo-vos, é inesquecível.
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