Volto, volto sempre, a pairar
micrólito do ar parado
regendo a imensa falha desta mó
volto, volto sempre,
entre a bruma e a claridade
Apareço gesticulo
sou ovípara na cidade
o teu cabelo louro, em caracóis
a cega espada do meu peito incandescente
Logo, na canseira e no embuste
abrirei o livro, farei o resumo da matéria
sucumbirei dardo pesado
ao redor do juízo
antes, depois
logo a seguir
interrupção estendida
recomeçando
ser desfocado entre abertas asas feridas
consumo do silêncio
rigor da chibatada sobre o ventre
aquele árido ventre separado
Volto, assim mesmo, acertada
sob um nome falso
sob nenhum nome
sob um céu de chumbo
branqueada
4 comentários:
muito
cs: muito mau?
muito bom....
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