Com a mesma caneta
traço o juízo e o verso
da mão verdadeira passo a vau
para a ordem monástica
auto dirigindo-me sob as placas tectónicas
desta frivolice
do império do meio
frigoríficos, é tudo
Passo a vau
encravo a caneta entre o indicador e o polegar
acerto no caderno
vigiando pelo olho fechado
a cabine
onde um piloto de unhas partidas
revolve mentalmente a última entoação
2 comentários:
Olá, via
Tive uma recidiva e, em substituição de «O Guizo e o Gato» abri «O Brilho do Mundo»
Deixo o convite. A tua visita será bem acolhida.
Gostei muito deste teu post.
Saudações JPD
JPD: Voltaste à blogosfera! Boa! Isto aqui não está tão divertido como há uns anos mas continua a valer a pena.
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