Um poema
Um poema varia,
pode ser quase nada
pode ser quase nada
E virar-se do avesso
Ou uma mão cheia de pedras
Atiradas ao pescoço
Refaço a estrofe.
Ao poema resta um minuto de silêncio
Um condoído ai
Na mais discreta sala
A vitrina da demora
Até sair pé ante pé
Pela porta fora
7 comentários:
... ao poema resta um minuto de silêncio
Gostei muito
Muito belo.
~CC~
tenho um cd dele. Lembrei-me enquanto lia o poema :)
Excelente por sinal
cs: um cd de quem?
o naná sousa dias
cs: ok.desculpa a curiosidade, pensei que era um cd de alguém a dizer o poema, encontrei este poema no meio de outros meus, lembro-me vagamente de o ter escrito mas não com certeza, daí a curiosidade.Presumo que o cd seja de música e o nana além de grande fotógrafo seja também músico.Obrigada.
:) Um excelente musico Via.
Eu gostei das palavras e adicionei-lhe a música
:)
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