avanço para o meio da praça
trago comigo o couro e o lenho
a sirene das entranhas
o medo talvez
numa epígrafe desolada
mas sobre o trigo maduro
quase nada
avanço para o meio da praça
abro os braços e entre os braços
um vertical abraço
surge ainda
um veio de sangue quente
para desculpar da poeira
do vazio e da má sorte
o tempo seguinte.
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