A vertente narrativa dos teus versos
desemboca no indecifrável
quadrado
mas é poroso o espaço textil
do pensamento.
Não é que fosse a primeira vez
mas era sempre nova
a sequência nauseante
tu, espaço, eu, espaço
multiplicado pela distãncia
da hipotenusa do nós
figuras boquiabertas
avançando à velocidade da luz.
Não te largo assim e nunca te largarei
sendo que te levo comigo para onde não quiser
para onde tu disseres.
8 comentários:
Tão bonito, a imagem também!
~CC~
CCF: Obrigada, fico feliz por gostares.
Um poema muito belo e muito conseguido. A fotografia é linda.
Uma boa semana.
Beijos.
Graça Pires: Obrigada pela sua simpatia. Boa semana.
Gostei do conceito, do olhar, do sentir...
AC: Ainda bem, obrigada.
Um poema belo, que transmite serenidade.
Bom fim de semana. :)
deeep: Obrigada, bom domingo.
Postar um comentário