quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Londres






Os londrinos na rua mais antiga: Fleet Street e o árabe no meio da balbúrdia da feira de Camden. Se olharmos para cima não há diferenças, são só nuvens, não creio que de haxe mas não tenho bem a certeza dada a persistência da criança em querer um nevoeiro só para si. passei o tempo todo com a cantilena "London Bridge is falling down, falling down..." talvez porque receasse uma hecatombe mas afinal não, o maior susto foi mesmo o do árabe que não queria ser fotografado e correu atrás da máquina quando a ergui ligeiramente e lhe apanhei a face.Meu caro, se visses o resultado talvez ganhasses mais facilmente a vidinha posando para turistas curiosas.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

One Art

The art of losing isn't hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster,

Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.

Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.

I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three beloved houses went.
The art of losing isn't hard to master.

I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.

-- Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) a disaster

Elizabeth Bishop

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Talvez este não seja o ameno tempo das palavras. obscuro, mais obscuro ou pueril o que sentimos, já as usámos todas e com elas nos separamos. engano é pensar possíveis, há sempre depois os factos, o que fazemos. vamos ou ficamos. enfrentamos ou fugimos. e o tempo escoa entre os pingos da água que empapa a terra seca. pensar não atenua o fogo mas incendeia pequenas ilhas incólumes em volta. pensar alimenta o fogo, abre possíveis. não pensar é melhor, regar as plantas, lavar a loiça, ataviar o tempo de laçarotes, viver na cómoda ilusão de um tempo que virá. Pegar no martelo para construir muros ou, na melhor das hipóteses, passagens estreitas entre pedras que se desconhecem apesar da antiga proximidade. É tremendamente desconhecido, atávico, o desejo, quer a vontade que ele permaneça ao largo com seus furacões de lava, sem ele, esmorecemos e no verão vem a cacimba tuberculosa do inverno.

sábado, 6 de agosto de 2011




assim, não abandonando esta onda, especialíssima praia que de longe será virtualmente igual, mas perto, de perto prende, Calipso passou por aqui. aceitam-se apostas,