quinta-feira, 24 de outubro de 2013



amo  pedras e árvores sem raízes
caídas
amo penas de gaivotas
mortas
e se pudesse construía uma pequena cicatriz no tempo
um apontamento triunfal boquiaberto e irónico
uma dança de ventre ou uma chamada urgente
ao teu corpo
servente de asas
cintura de dedos

3 comentários:

cs disse...

e da memória se faz o presente!

cs disse...

já agora, aquele e-mail ao lado funciona?

via disse...

cs. o email funciona. e sim sem memória eramos, como dizia Sócrates, esponjas marinhas