segunda-feira, 17 de agosto de 2009

é no Alentejo que o conceito TERRA atinge a sua materialização mais forte. Terra, bravia e expectante, mansa, omnipresente, gloriosa e pobre. terra poeira, terra suja e pura. terra com céu.ténue linha adormecida.
Trouxe pedrinhas pequenas e grandes e a recordação de uma luz que amortece e deflagra, uma luz que se queda e convoca antigas histórias, antigas faces, há nessa luz uma disposição para o encantamento, quase um hipnotismo, fixação num devaneio nosso que nos enlaça e entorpece. Abandonar-se no Alentejo no meio do abandono, na presença esquecida e atenta que vive com muito pouco e respira silenciosamente.

3 comentários:

~pi disse...

esse livro de terra e

silêncios

[ como os montes

onde vivo

nus sós e

candestinos,



beijo




~

Ana Paula Sena disse...

Eu adoro o Alentejo. Terra, terra, céu, céu, ar, ar, espaço, espaço, maravilha... :)

Beijinho.

via disse...

~pi: esse é um bom retrato do Alentejo mas juntemo-lhes a cor e a luz que só aqui existe e completamos o retrato. bjo

Ana Paula: não posso dizer que gosto, afecta-me demais, o Alentejo e nessa soma de afecções há umas que são terríveis e outras boas. bjo