terça-feira, 1 de junho de 2010

Louise Bourgeois. Paris, 1911/Nova Iorque 2010

por entre a obra vasta ,colossal, destaca-se a sua figurinha de costureira, com as mãos torcidas de artrose. quando morre uma artista há uma relutância e uma surpresa. a morte não lhes toca e no entanto avassala. queríamo-los para sempre, para testemunhar o milagre.

4 comentários:

Cassandra disse...

Como dizia o zarolho "Se vão da lei da morte libertando". O momento é avassalador para os apreciadores. Queremos sempre mais. Beijo.

R. disse...

"A morte não lhes toca" enquanto os quisermos para sempre. E esse é um verdadeiro milagre.
Abraço e continuação de boa semana :)

uminuto disse...

e fica o vazio, mas a obra permanece na imortalidade de quem lembra
um beijo

via disse...

cassandra: o zarolho via mais, muito mais, que dela se libertaram e só por si só esse facto é, como dizes, avassalador.bjo miúda

R:~toca-nos mais a nós, anónimos interlocutores, é em nós que a morte se torna vertigem. abraço e um bom princípio de semana.

uminuto: permanece, quiça mais bela ainda, orfã.deixada no espaço.bjo