
domingo, 25 de setembro de 2011
bátega

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer
A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.
Alexandre O'Neill
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
on the beach
domingo, 11 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
coisas esquisitas

sábado, 3 de setembro de 2011
deleuze

ando a tentar perceber Deleuze e o sentido do conceito "máquina desejante" e da frase: "todo o desejo é esquizóide". Qualquer frase, até a que incorre em contradição, como "o desejo não é o desejo" tem a sua justificação ideológica à luz desta alucinação pensante, chamada pensar "de fora", pensar exterior aos mecanismos de poder (a lógica deve ser um deles) presentes no discurso. Boas intenções. Em todos nós (falo da minha geração mas não só) há um rapazola de cocktail molotov contra o poder, coraçãozinho no Maio de 68 prestes a sair à rua (entre as três e as sete da tarde, se a coisa não tiver grandes consequências, e se puder tomar café). Se o pudermos fazer no discurso, melhor, mais confortável, não precisamos de apanhar chuva, por exemplo. Então a questão é apagar o sujeito e substituí-lo por um colectivo, daí a máquina. A deseja B, lógica burguesa e rançosa, antes: Deseja-se, muito, a toda a hora numa produção constante a partir de delírios colectivos. O vestido, a festa, a rapariga, a promoção, o cantor. Esquizóide sem dúvida, mas libertador. Fabriquemos sem punição os nossos objectos desejantes, essa será a única reacção genuína contra o poder da neurose burguesa e autoritária (acasalamento, família, pátria etc). Oh yes! Tentador e refrescante!
veja-se o "Pierrot le Fou" do Godard (imagem)
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Londres 2
Assinar:
Postagens (Atom)