segunda-feira, 2 de abril de 2012

boca do inferno

Caminhar sobre as rochas ao pôr- do-sol. vadiar com atenção nestes promontórios, escutar as vagas que ressoam debaixo das pedras. aprisionadas vagas. Cada sítio, mesmo os velhos sítios, ressurgem novos pelo poder de novas emoções, daí que nenhuma paisagem seja apenas ela mas todas as histórias que nesse momento transportamos e deixamos que se deitem ali, ou que ali se evoquem. Somos os emissores do mundo, somos os seus deuses de voz surda colonizando de palavras as pedras e as vagas. Somos estas personagens que cruzam e unem lugares, tempo,ficções e papeis. humildes e cauterizados.





A imagem não tem autor e foi retirada daqui

3 comentários:

R. disse...

E o mundo presenteia-nos continuamente para que sobre ele possamos continuar a criar.

Um abraço já saudoso destas paragens.

via disse...

R: Essa tua visão não deixa de ir ao arrepio do que aqui é dito, que são só criações, e o mundo um pretexto. Abraço.

g disse...

ainda há dois dias por lá andei e também ao pôr-do-sol!