
Alguém espantado por haver gaivotas na fonte-cascata da rotunda em Oeiras, ali, na rotunda marmorizada do Isaltino, entre carros e carros. -Olha!! Gaivotas!! Era suposto estarem no mar, nas falésias, hei, falésias!? Agora desarvoradas e corridas das falésias inexistentes atiram-se para cima das vilas, abancam no meio dos centros comerciais, não será de admirar que andem aos restos de pizza ali mesmo no meio do lixo e dos tabuleiros sujos, entre a azáfama da empregada de limpeza, e as televisões gigantescas, é o estado da arte, suponho, tirar as coisas dos sítios onde pertencem, desarrumar a paisagem, se tudo isto fosse um puzzle diria que perdemos o desenho, arrumámos peças ao acaso. mas se calhar nada disto é um puzzle e não existe desenho nenhum.
2 comentários:
A evidência da necessidade e capacidade de adaptação.
R: sim, vamos ver se daqui a uns tempos não há uma espécie de luta entre gaivota e pombo pela permanência no meio da city.
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