Às 4 da manhã na bomba de gasolina, com um frio de pôr os pelinhos em pé umas pernocas ao léu, um senador romano de túnica dava beijos apaixonados a uma bruxa de verruga, enchi o depósito e não resisti à saudação “Ave César, os que vão dormir Saúdam-te!” interrompi o beijo mas não a gargalhada! Nós os vivos, no mistério efémero da vida, erguemos a taça aos que se beijam e aos que não sentem o frio, aos que nos trazem a meio da noite contornos da festa, aos que na festa confundem as histórias, aos que se perdem nas histórias. Esqueçamos então o preço do viscoso oil e entreguemos a alma por breves momentos ao oráculo Baco! Deus do fortuito, profeta do sapateado!
2 comentários:
Tão giro, o teu texto, Via.
Avé, César! :):):)
A todos os que carregam a atmosfera de festa... mesmo que nos preparemos para dormir!
Ana Paula: claro, mesmo a dormir. faz-nos sorrir o imprevisível da coisa!
Postar um comentário