domingo, 8 de fevereiro de 2009

Entre a serra húmida de Sintra, a nossa serra, as ruas desertas e as casas, ai aquelas casas todas musgo e recantos e sótãos esquecidos! como se de repente desembocássemos num conto infantil onde há duendes e bruxas! no meio da infatigável chuva uma luzinha desarvorava à beira de um antigo cinema teatro, espaço do grupo de teatro de Sintra, aí, justamente aí, um novo grupo dava voz a uma peça que me lembre inédita em Portugal, Pirandello, Henrique IV, numa revisitação burlesca e trágica da peça de Shakespeare. Traição e vingança, poder e loucura. As pedras por onde se constrói o vinco do que somos ao limite, ou no princípio sem mais nem menos, a massa informe de que são feitos os actos e os hiatos. Vai de ver e comer com os olhos!
No deserto teatral a que "A CRISE" parece ter-nos colocado, o riso é mais que um oásis, é um pôr-se de cócoras e despir as calças!! yops

Nenhum comentário: