As sombras na luz da manhã, linhas expectantes, o marulhar ainda muito solitário do mar, a neblina da noite, relutante, abrindo no azul do céu manchas de distância, mitos de ilhas perdidas bailando na nesga ainda adormecida dos olhos, o cerco das coisas sentidas, as pontas da rocha, os passos virgens, a súbita generosidade do mar, novo, mais uma vez, as algas abrindo caminho à força nas narinas, a sede, da manhã, a sede que tudo possa ser gravado, que nada se desperdice.
6 comentários:
E quando se mobilizam todos os sentidos, a memória torna-se mais perene.
Boa semana.
Lindo, lindo, lindo...
Beijinhos!
Excelente captura de momentos.
...e mar ao fundo
R: Olá! os sentidos têm múltiplos recursos não se podem subestimar. Boa semana para ti.
Ana Paula Sena: agradeçamos às manhãs e às praias por aí à nossa espera.bjos
a: obrigada pela gentileza.
Magnólia: lembraste-me uma frase do eugénio: e o mar ao fundo, o mar das minhas veias
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