quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

trabalhar mais e trabalhar nos feriados





pergunto-me da lógica deste disparate. O Luís Pacheco teria uma frase ajustada para converter esta charada numa porno chachada. Se vamos trabalhar mais, vamos fazer o trabalho que muitos outros poderiam fazer, pessoas que não o têm, são muitas, aos magotes, e tristes por não haver trabalho. Estaremos nós no coração apertado e claustrofóbico do capitalismo? Na esquizofrenia do capitalismo? Nos anos 70 falavam disso os filósofos, profetas sem dúvida, e se o conceito parecia ridículo nesse tempo, hoje a constatação é empírica. não há que enganar.





Foto: Yves Klein, 1960, Salto no vazio

3 comentários:

CCF disse...

Esquiziofrenia sem dúvida!
Mas não há ainda quimico disponível :)
~CC~

R. disse...

De facto é inquestionável a desorientação, a que se juntam doses variáveis, e potencialmente desastrosas, de alienação e insensibilidade.
A minha esperança reside na dimensão pandémica dos efeitos, que atinge indiscriminadamente uns e outros, inclusive os decisores ou respectivos próximos (no sentido individual ou nacional do efeito). Quem sabe se isso não os mobiliza em direcção a uma mais sensata ponderação dos factos. No entretanto, cabe-nos a acção que estiver ao nosso alcance.

Que o teu balanço seja o de um excelente fim de semana.

via disse...

CCF: Pois não, e é pena! Para ver se isto ganhava um certo sentido!

R: A dimensão pandémica será mais forte nos mais fracos, como sempre foi e sempre será, os outros sacudirão a água do seu largo capote!!Abraço