quarta-feira, 13 de maio de 2009

Podia falar de céu do campo e do mar, para concluir que, do trinómio, só o céu resiste ao muro mas penso que os muros têm também os seus segredinhos e cochichos, coisas de jornais e tertúlias, Eça de Queirós, dixotes, odes pessoais de malquerer,zangas hercúleas de palavras são passado, hoje o discurso anda para a frente e para trás e não sobe muros.Assim, tanto o da natureza me enfastia embora ela natureza, my god, me encante de encantar como o da política, sorumbático todo números, percentagens e repetições enfáticas, não belisca sequer a modorra desta sociedade de mar emparedado e campo emparedado e palavras emparedadas, mas hoje aconteceu a excepção; a imagem do Sócrates numa revista de fofocas a sair na sorrelfa da noite de casa da amante...sem guarda-costas. Ora aí está algo que desperta da modorra, ora aqui está assunto pra farpas ! e agrada-me, agrada-me que ele saia na sorrelfa da noite de casa da amante com a barba por fazer. fixo a barba por fazer e a amante, a luzinha tremeluzente acesa até altas horas na janela fechada que dá para uma rua de pouco movimento na zona histórica da cidade, isso sim, caros Portugueses, faz erguer a batuta do Quasímodo das profecias... ou estarei a ser espúria? Ora vamos lá depressinha!! e não acorde a vizinhança se faz favor!!

3 comentários:

Ana Paula Sena disse...

:)))

Também vi!

g disse...

É uma história magnifica, o pormenor da barba é que me tinha passado.

via disse...

Ana Paula: nas bombas de gasolina, nas papelarias, em todo o lado!

g: já nem sei se o inventei, de qualquer modo fica bem com o resto!

as velas ardem até ao fim: tou aqui a pensar se o hei-de colocar ou não, mas agradeço desde já! Muito obrigada! bjo