neste mundo de Orçamento de Estado haverá tempo para outras vozes que não sejam lamúrias? outras vozes sem teatradas? Voto, não voto, passa, não passa? O discurso político, embaraça-nos, meus senhores. vamos nós de coração nas mãos, tontas, atrasadas para o bendito trabalho e em vez de uma musiquinha louca, uma diatribe cómica, uns parodiantes de Lisboa, (valha-nos o Portugalex), temos de ouvir variações infinitas do mesmo.agora não há nada a fazer, não batam mais! há quem pense, eu sou uma delas, que ninguém confia nesses políticos de meia tigela que se põem em bicos de pés por umas luzinhas de ribalta. A verdade é que deviam ter previsto o descalabro antes dele nos rebentar as mãos! Façam-nos o obséquio: Mudem ou deixem-nos! Tenho esta maldita impressão que a água correrá do mesmo modo, os job for de boys, as empreitadas, os investimentos e a banca governam, governarão. Os políticos falam.
Acelero o carro quando se mete conversa para o endividamento das famílias, e neste empreendorismo de cordel, as greves em França e o imposto europeu, tudo bem "shecado" dá um só coqueteile: a Europa tem boas maneiras e bons literatos mas está metida num capitalismo corruscante e vazio, para o qual homens são força de trabalho e os novos, a força, são poucos para pagar a factura dos velhos,que são muitos. para desanuviar tem de competir com uma China básica, vagamente histérica mas que tem a seu favor MASSA. ora a massa é a massa, seja em que sentido for, contra factos não há argumentos. A vista alcança o lado de lá, a Costa da Caparica e recordo a famosa e erudita frase tão oportunamente repetida no "Conversa na Catedral" Onde é que nos fo.....??Hein?!
3 comentários:
Há uma crise de liderança em toda a Europa.
Na origem da crise que nos atinge violentamente, há uma debilidade que não podemos esconder: a nossa fraqueza estrutural.
Tão poucas resistências, claudicamos facilmente a:
-roubos no sistema financeiro;
-agiotagem das agências de rating que determinam a subida dos juros da dívida soberana
Finalmente, colocamos em cima disto tudo políticos que elegemos por votação, oposição e abstenção que reagiram mal aos sinais; que estão exaustos e sem ideias; que levam uma eternidade a reagir (Como é possível que o exemplo inglês seja tão ignorado: veja-se o tempo que leva um governo a tomar posse e a começar a governar a seguir às eleições.
Chegamos assim às crise de aprovação do orçamento.
A este sufoco aprova-não aprova, esmagados por uma indecisão política inadmissível.
Estas demoras acentuarão a crise de representatividade e a acentuar a desacreditação dos políticos e da confiança entre eleitos e eleitores.
É inexorável.
Bjs
JPD: pois estes atrasos, estes governantes avestruz que metem a cabeça na areia e fazem como a maioria dos portugueses, ainda podemos pedir dinheiro? então tá tudo bem. Já não podemos pedir dinheiro, então como vamos pagar as dívidas que já contraímos? política irresponsável, a minha mãe fazia melhor e não tem curso de economia. bjos
Subscrevo-te e sublinho o apetite voraz da comunicação social por tudo quanto é desgraça. Felizmente o país é muito mais do que nos informam. A 'informação' é sádica e mesquinha.
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