o efeito ralo, um sorvedouro por onde se esgota o pensamento, passa, mas poderíamos dizer o fresco da tarde, a lonjura vaga de uma manhã.
o mar aos dias ímpares estaria certo, mas diria as vagas uma ou outra salpicando, os mais belos e afortunados ancorarão a esperança no abraço, no riso, o pão da proximidade corajosa, um e outro ou mundo inteiro para conquistar, seria irrisório afirmar peremptoriamente: mundo inteiro e fugazes sequências lunares na verticalidade do caminho, quando nos inclinamos para beijar.
Quadro: Hermann Seeger
4 comentários:
e na eternidade de um beijo existe sempre a ideia de fugacidade.
Gostei muito deste texto :)
... depois do que disseste tão poeticamente resta-me dizer que sim; os horizontes da humanidade não são nada complexos. É preciso apenas olhá-los com óculos de ver. Ao perto.
É tão-só uma questão de perspectiva. E, ainda assim, as possibilidades serão quase infinitas.
cs: Obrigada, verdade, a eternidade pode experimentar-se em momentos fugazes, nos beijos, certamente.
legivel:são complexos sim, as palavras não os esgotam, embora tentem.
R: São mesmo infinitas.
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