areia fina, seca, horla de areia molhada, pequena rebentação, mar, o piar das gaivotas com seus passos muito rápidos para a frente. a queda da tarde, a queda tarde com a dissolução lenta das cores. e o momento este que se eterniza como um tributo ou uma oferenda, o cordeiro sacrificado sobre a breve indiferença do tempo.
A quem fez tudo tão perfeito não posso deixar de tirar o chapéu. agradeço-te...
ai! hoje estou definitivamente piegas.
9 comentários:
o mar faz-nos isso.
:)
Que beleza de fotografia... Um misto de mansidão e nostalgia. Apetece lá entrar.
ss: pois, é verdade, o magano.
R: mas podes, a porta está aberta, é só entrar.
Mar, gaivotas e um texto assim fazem bem à alma, mesmo dos menos crentes!
Abraço
A linha do horizonte tem uma característica chata: quanto mais a gente se aproxima mais ela se afasta.
Agora que olho para a foto que ilustra a tua edição, reparo que a linha do horizonte que exibes é uma ténue calote onde o suposto centro confina no teu teclado, de onde a tua perspectiva irrdia.
Isso é bom.
Ter-te-á transmitido, mesmo que subtilmente, uma sensação de conforto e apaziguamento... Foi?
A resposta não é obrigatória.
Eu acho que sim!
Bjs
Piegas?! Não partilho essa opinião, antes uma pausa, sem tempo, de contemplação.
Tá nada...
Tá aproveitando o bom da vida e isso se chegou a você, é porque tem o direito de ser qualquer coisa.
Rosa dos ventos: ora ainda bem, que os possamos ter sempre por perto sem desviar muito a vista porque a beleza nos incita à crença, até à devoção, é mesmo. Abraço
JPD: sim,a linha do horizonte, a linha da escrita, a horizontal a partir da qual reajustamos as nossas coordenadas e equilibramos a nossa posição. bem visto.bjos
a:tens razão é mesmo, apenas uma pausa.
Barbara: engraçada a sua perspectiva.
Aproveitei o sol :))))
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